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Deputado diz que demitiu servidor preso por suposta participação na 'Abin paralela'

O deputado federal Pedro Jr (PL-TO) afirmou nesta quinta-feira (10) demitiu Daniel Ribeiro Lemos, assessor lotado em seu gabinete que foi preso em uma operação da Polícia Federal.

Por André Miranda

10/10/2024 às 16:07:26 - Atualizado há
Foto: G1 - Globo
O deputado federal Pedro Jr (PL-TO) afirmou nesta quinta-feira (10) demitiu Daniel Ribeiro Lemos, assessor lotado em seu gabinete que foi preso em uma operação da Polícia Federal.

Segundo o parlamentar, a exoneração de Lemos foi determinada logo após a divulgação de que o assessor havia sido alvo da PF.

Daniel Ribeiro Lemos foi detido pela Polícia Federal no âmbito da investigação que apura a criação de uma "Abin paralela" durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a fim de disseminar informações falsas.

Lemos havia sido nomeado para o gabinete do deputado Pedro Jr em julho deste ano.

As investigações indicam que o agora ex-assessor parlamentar recebia os conteúdos e usava o acesso que tinha ao Congresso para distribuí-los.

Em nota, o deputado Pedro Jr. afirmou ter recebido as informações sobre a investigação da PF com "grande preocupação e seriedade".

"Assim que tomei conhecimento do ocorrido, determinei a imediata exoneração do Sr. Daniel Ribeiro Lemos, a fim de assegurar a isenção necessária para que ele possa responda às acusações que lhe foram imputadas. Acredito na importância de um processo justo e transparente, onde todos têm o direito de defesa e o dever de cumprir a lei", declarou.

Segundo o blog da Andréia Sadi, investigadores dizem que Lemos atuava para o PL e que, recentemente, fora da Abin paralela, ele seguiu difundindo informações falsas – dizendo, por exemplo, que governos estrangeiros estariam patrocinando a eleição no Brasil.

Além da prisão, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os suspeitos podem responder por organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações; e Invasão de dispositivo informático alheio.

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (10) um suspeito na investigação sobre a criação de uma Abin paralela durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para divulgar informações falsas.

A prisão ocorreu na 5ª fase da Operação Última Milha, que visa a desmontar organização criminosa responsável por monitorar ilegalmente autoridades públicas e ajudar na produção de fake news utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Segundo fontes da PF, o alvo é Daniel Ribeiro Lemos, nomeado recentemente para o gabinete do deputado Pedro Jr (PL-TO). O blog mandou e-mail e ligou para o gabinete do deputado, mas não obteve retorno até a última atualização deste post.

As investigações indicam que Ribeiro Júnior recebia os conteúdos e usava o acesso que tinha ao Congresso para distribuí-los.

Investigadores dizem que Lemos atuava para o PL e que, recentemente, fora da Abin paralela, ele seguiu difundindo informações falsas – dizendo, por exemplo, que governos estrangeiros estariam patrocinando a eleição no Brasil.

Além da prisão, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os suspeitos podem responder por organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações; e Invasão de dispositivo informático alheio.
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